A inveja deriva da nossa tendência a nos
compararmos: nos sentimos diminuídos, humilhados, quando alguém tem algo a mais
que nós. Ela costuma ser mais intensa quando consideramos que o outro não
deveria ter mais, pois é da mesma faixa etária, da mesma origem social…Quase
toda hostilidade gratuita deriva da inveja!
Ao longo da vida adulta, quase todos nós
continuamos a nos comparar com aqueles com quem cruzamos, especialmente com os
que consideramos nossos concorrentes. Sempre que nos sentimos perdedores nessa
comparação – e isso depende, é claro, do julgamento que fazemos de nós mesmos e
do outro – experimentamos a desagradável sensação de humilhação que pode gerar
hostilidade.
Flávio Gikovate
Aqui uma historinha:
A COBRA e o VAGALUME
Corrre uma história que certa vez uma serpente começou a perseguir um vagalume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, mas a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia, e ela nao desistia; fugiu dois dias, e nada. No terceiro dia, já sem forças, o vagalume parou e disse à cobra:
- Um momento. Posso lhe fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, disse a cobra, mas já que vou devorá-lo mesmo, esteja à vontade, pode perguntar.
- Pertenço à sua cadeia alimentar ?, perguntou o vagalume.- Não. Respondeu o ofídio.
- Eu lhe fiz algum mal? redarguiu o inseto.
- Não. Respondeu novamente a cobra.
- Então, por que você quer acabar comigo? Perguntou novamente o ofídio
- Hhmmm. Não sei... É uma coisa assim, tipo... O negócio é que não suporto ver você brilhar... disse finalmente a cobra.
MORAL DA HISTÓRIA:
A hora que a cobra armar o bote, apague a sua luz, pois quem brilha também sabe apagar a luz e quando você apaga sua luz, você vai pra onde bem entender e a cobra nasceu pra ficar no chão rastejando, dando bote pra tudo que é lado.
Diariamente estamos sendo perseguidos por víboras, seja em nosso ambiente de trabalho, seja na escola ou meio social. Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar.
"Se a sua estrela não brilha, não ofusque a dos outros”.
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