quinta-feira, 15 de maio de 2014

Felicidade não tem Idade


Após comentar sobre um texto que li há alguns dias, sobre a velhice, ouvi uma opinião de que o velho é depressivo.
 Dizia o texto:

 “...um abatimento físico é uma realidade que os acompanha. Pouco a pouco vão perdendo a força muscular, a visão se enfraquece, a surdez se avizinha. Falta-lhes, gradativamente, a nitidez e a eficácia da memória.” 

 Concordo plenamente com este declínio, isto é, que em cada passo desta caminhada vamos nos abatendo com o peso da idade, mas não concordo com a ideia de que todo velho é depressivo. A depressão não é uma doença da velhice pois pode atingir pessoas de todas as idades. 

Não podemos viver a velhice contando os dias que faltam para a morte. Quantos jovens podem morrer antes de nós? Por que lamentar a velhice? Devemos agradecer por isso pois muitos nem chegarão até lá. 

Devemos aproveitar cada dia que nos falta, sem pensar no que está por vir. Viver cada momento com intensidade! Usufruir da presença da família, dos filhos, dos netos  e tudo o que há de belo, alegre, divertido e que nos deixa feliz. Aproveitar os momentos com os amigos e as oportunidades que aparecerão. Se for para cantar,  cante. Se for para dançar,  dance. Ao viajar  vivencie cada lugar, admire suas belezas e conheça suas particularidades.

Se não puder viver “intensamente”, não se arrependa daquilo que não fez. Não  viva a sua vida na dependência das outras pessoas ou fazendo o que elas querem que você faça; é preciso aproveitar as oportunidades que vão surgindo, fazer coisas, mesmo que simples, mas que nos deixam felizes, realizadas e de bem com a vida. Afinal, nós é que somos responsáveis pela nossa felicidade.

Texto: Grácia
Edição e revisão: Cristina.

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