quinta-feira, 17 de abril de 2014


"Liberdade pra quem?
Liberdade é o que você sente, não o que você faz. Por mais que tente vender uma imagem, que viaje o mundo, que aja como único proprietário do seu nariz, ainda assim você não será verdadeiramente livre. Ou melhor, não será "por causa" disso. O que vai te fazer desprendido, aberto, dono dos seus passos está no que ninguém pode ver. Nas pequenas ações.
Você é livre no corriqueiro.
No trivial. No arroz com feijão de todo dia e sempre. Sua independência está nas pequenas decisões desimportantes, em como vê o mundo -- uns veem só uma rua, outros observam o comportamento das pessoas. Alguns recebem um agrado como um ato bonito, outros leem o que está por trás, mas não foi dito em palavras.
Livre pra mim é quem é capaz de perceber com os próprios olhos, sem ter ninguém ditando o que ele deve ou não pensar. Liberdade pra mim é ser o que se é desconectado, e não o que se vende nas "redes e rodas" sociais.
Você é livre quando é capaz de viajar, mesmo que só tenha ido até a esquina. Quando tem um grande ato, mesmo que ninguém esteja por perto para dizer o quanto é brilhante. Quando age sem roteiro pré-determinado e executa o seu melhor papel: ser você mesmo."  
(Fernanda Gaona)

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